HISTÓRIAS, FATOS, ROTEIROS, DICAS E PARTICULARIDADES DAS VIAGENS DE UM VIAJANTE DO UNIVERSO PELO LITORAL E PELO INTERIOR DO BRASIL.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
domingo, 20 de janeiro de 2013
Roteiro de uma viagem inesquecível
Pegue
a Rio Santos, passe pelas praias de São Sebastião, dê um pulo na Ilhabela.
Volte para a estrada e siga em frente. Passe por Caraguatatuba, Ubatuba e
aprecie o caminho com algumas paradas nas pequenas praias que beiram a pista.
Quando
ver a placa de limite dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, você estará em
Paraty. Avistará mais para frente, do seu lado direito, uma placa indicando a estrada que te leva até a Vila de
Trindade. Vale a pena ir até lá para apreciar a beleza do local e comer alguma
coisa enquanto a tarde cai.
Ao anoitecer siga
para o centro de Parati e encontre uma pousada para passar a noite. No dia
seguinte dê uma volta pelo centro histórico e entre nas lojas das ruelas
estreitas de paralelepípedo. Depois de ter passeado um pouco por lá, retorne
para a Estrada Rio Santos e siga em frente, pois ainda tem muito chão para o
seu destino.
Em alguns muitos
quilômetros, você estará no meio da cidade grande, é a capital Rio de Janeiro.
Não pare, deixe para conhecer a cidade na volta, com mais calma. Siga em frente
e se oriente pelas placas que indicam a Região dos Lagos.
Pegue a estrada que
te levará direto a Cabo Frio. Depois que passar pela ponte Rio Niterói, dirija
mais umas duas horas e então chegará ao seu destino, onde você já terá
arranjado um lugar para ficar antes de sair de São Paulo.
Durma a primeira
noite e descanse bem, pois no dia seguinte você curtirá as praias de areias
brancas daquela cidade, no outro dia vá conhecer Búzios e nos outros dias
desbrave a cidade de Arraial do Cabo onde as águas são transparentes e a areia
fina como açúcar. Aproveite e faça um passeio de barco por lá e almoce no
Restaurante Flutuante, a comida é boa e nem é tão cara.
Voltando para cabo
Frio, pare próximo ao bairro do Foguete e ache as dunas que ficam do lado
esquerdo de quem está voltando de Arraial. Estacione o carro na ruinha de
terra, pegue a trilha andando até o topo das dunas e aprecie um lindo por do
sol.
Por fim, descubra
algo novo a se fazer por lá e me conte, que da próxima vez que eu for para
aqueles lados, farei também.
Quando estiver
acabando seus dias de férias, inicie seu retorno, e faça aquela parada no Rio
de Janeiro, visite os pontos turísticos e encerre esses maravilhosos dias,
sentada no calçadão de Copacabana olhando para o mar e agradeça a Deus por te
acompanhar...
Reveillon na Prainha Branca
Era fim de ano, um calor que
convidava pra viajar, ir de encontro com a natureza, apreciando as maravilhas
que só a estrada pode oferecer. Era isso que estava acontecendo, muita gente já
tinha aceitado o convite e saiam aos montes daqui de São Paulo. Terminais
rodoviários, ferroviários e aeroportos, todos transbordando de pessoas avidas
por dias de descanso longe da cidade onde ninguém para.
Eu sem saber ainda o que fazer da vida na última semana de 2010, tive que ir até a Rodoviária Tiete levar alguém, pra embarcar num ônibus com destino a Minas Gerais. Foi aí que me dei conta que estava no meio de uma multidão de viajantes, uns chegando e outros indo. Aí nesse momento me perguntei o que fazer.
Voltando pra casa pela marginal totalmente livre, percebi que não podia ficar sozinho em casa. Tinha que fugir ou apenas ir pra algum lugar. Não tive muito tempo para planejar, mas na manhã seguinte já estava com a mochila arrumada pronto pra ir viajar.
Optei por ir rumo ao desconhecido, por caminhos nunca antes feitos por mim. Na mente tinha uma única certeza, preciso e quero fazer isso, então liguei o carro e fui em direção ao mar. Sozinho dirigindo o carro pela estrada Mogi- Bertioga, vi caminhos verdes, quedas d'água, muitos carros e um céu que de azul se transformou em cinza.
Uma chuva caiu quando cheguei no pé da serra, mas nem liguei sabia que era só pra refrescar e baixar a poeira. Chegando em Bertioga a tempestade cessou. Achei um estacionamento, guardei o carro, peguei a balsa e atravessei o canal para o Guarujá.
Até desembarcar da balsa foi tudo como imaginei. O caminho era bonito, a balsa era como todas as outras, mas quando findei a travessia daquele canal, já do outro lado, vi uma placa contendo a frase de acolhida: "Bem vindos a Serra do Guaraú" e um portãozinho com outra placa que dizia " Trilha para a Prainha Branca" descobri que nem tudo seria exatamente do jeito que imaginei.
Ao dar o primeiro passo e adentrar naquela trilha, senti que estava no paraíso, me veio uma sensação de estar entrando num reino encantado onde só havia coisas boas e belas, mas pra confirmar essa primeira impressão, tinha que vencer a trilha que cada vez mais engendrava mata a dentro e montanha acima. Escorria em minha face um suor que mais parecia lagrimas de felicidades por eu estar ali.
Vencidos os vinte e poucos minutos de trilha, entrei num camping ainda no meio do caminho, montei minha barraca, deixei tudo no jeito e fui direto para beira da praia. Sentei no quiosque e enquanto tentava avistar a Nina Roots e a Dana da Banda Filosofia Reggae com quem tinha combinado de me encontrar quando lá chegasse, pedi uma cerveja gelada e logo fiz amizade com um cara gente fina que esperava sair sua refeição. A partir dai comecei a confirmar a sensação que tive no início da trilha. Comecei a notar que lá naquele lugar mesmo você estando só, nunca estará sozinho, pois as pessoas lá são diferentes, são vestidas de simpatia, simplicidade e humildade as pessoas lá são maravilhosas e vivem tentando sempre transmitir a paz.
Depois de algum tempo conversando com o gente fina, até parecíamos amigos de longa data, foi quando avistei as meninas me despedi do novo parceiro e me juntei a elas. Tomamos mais algumas cervejas, entardeceu e fomos pra casa, quer dizer, fomos para as barracas.
Ao anoitecer daquele meu primeiro dia na Prainha Branca, voltei pra praia com a Nina, curtimos o show no quiosque até que ela foi convidada a dar uma canja. Pronto a paz da garota acabou, muita gente pedindo autografo e tirando fotos, a Nina sumiu, fiquei sem a minha amiga. De repente conheci mais três pessoas e não estava mais só.
Me lembro que voltei pra barraca lá pelas seis da manhã. Dormi e acordei. Era meio dia quando levantei e vi no celular uma mensagem da Cibele, uma amiga do bairro. Na mensagem ela avisava que estava chegando. Ela chegou e junto com ela também veio a Rose, montamos a barraca onde as duas iam dormir e fomos para beira do mar. Curtimos o sol, as ondas, a paisagem, a areia, as pessoas, os sons e tudo que aquele lugar nos proporcionava.
Era tarde do dia 31 de dezembro, mas não demorou para noite cair. Era última noite do ano. O lugar a cada momento que passava, confirmava o que eu havia sentido quando dei o primeiro passo na trilha, mas o melhor ainda estava por vir. A virada do ano se aproximava. Eram 18 horas e muita coisa ainda ia acontecer naquele dia 31/12/2010.
Eu fiquei curioso pra saber como seria a noite, agora escrevendo sobre aqueles dias, percebi que as vezes a curiosidade aumenta o gosto da surpresa. Por isso vou ficando por aqui , mas em breve eu volto e conto tudo sobre aquela maravilhosa noite de reveillon. Até a próxima e um grande abraço.
Eu sem saber ainda o que fazer da vida na última semana de 2010, tive que ir até a Rodoviária Tiete levar alguém, pra embarcar num ônibus com destino a Minas Gerais. Foi aí que me dei conta que estava no meio de uma multidão de viajantes, uns chegando e outros indo. Aí nesse momento me perguntei o que fazer.
Voltando pra casa pela marginal totalmente livre, percebi que não podia ficar sozinho em casa. Tinha que fugir ou apenas ir pra algum lugar. Não tive muito tempo para planejar, mas na manhã seguinte já estava com a mochila arrumada pronto pra ir viajar.
Optei por ir rumo ao desconhecido, por caminhos nunca antes feitos por mim. Na mente tinha uma única certeza, preciso e quero fazer isso, então liguei o carro e fui em direção ao mar. Sozinho dirigindo o carro pela estrada Mogi- Bertioga, vi caminhos verdes, quedas d'água, muitos carros e um céu que de azul se transformou em cinza.
Uma chuva caiu quando cheguei no pé da serra, mas nem liguei sabia que era só pra refrescar e baixar a poeira. Chegando em Bertioga a tempestade cessou. Achei um estacionamento, guardei o carro, peguei a balsa e atravessei o canal para o Guarujá.
Até desembarcar da balsa foi tudo como imaginei. O caminho era bonito, a balsa era como todas as outras, mas quando findei a travessia daquele canal, já do outro lado, vi uma placa contendo a frase de acolhida: "Bem vindos a Serra do Guaraú" e um portãozinho com outra placa que dizia " Trilha para a Prainha Branca" descobri que nem tudo seria exatamente do jeito que imaginei.
Ao dar o primeiro passo e adentrar naquela trilha, senti que estava no paraíso, me veio uma sensação de estar entrando num reino encantado onde só havia coisas boas e belas, mas pra confirmar essa primeira impressão, tinha que vencer a trilha que cada vez mais engendrava mata a dentro e montanha acima. Escorria em minha face um suor que mais parecia lagrimas de felicidades por eu estar ali.
Vencidos os vinte e poucos minutos de trilha, entrei num camping ainda no meio do caminho, montei minha barraca, deixei tudo no jeito e fui direto para beira da praia. Sentei no quiosque e enquanto tentava avistar a Nina Roots e a Dana da Banda Filosofia Reggae com quem tinha combinado de me encontrar quando lá chegasse, pedi uma cerveja gelada e logo fiz amizade com um cara gente fina que esperava sair sua refeição. A partir dai comecei a confirmar a sensação que tive no início da trilha. Comecei a notar que lá naquele lugar mesmo você estando só, nunca estará sozinho, pois as pessoas lá são diferentes, são vestidas de simpatia, simplicidade e humildade as pessoas lá são maravilhosas e vivem tentando sempre transmitir a paz.
Depois de algum tempo conversando com o gente fina, até parecíamos amigos de longa data, foi quando avistei as meninas me despedi do novo parceiro e me juntei a elas. Tomamos mais algumas cervejas, entardeceu e fomos pra casa, quer dizer, fomos para as barracas.
Ao anoitecer daquele meu primeiro dia na Prainha Branca, voltei pra praia com a Nina, curtimos o show no quiosque até que ela foi convidada a dar uma canja. Pronto a paz da garota acabou, muita gente pedindo autografo e tirando fotos, a Nina sumiu, fiquei sem a minha amiga. De repente conheci mais três pessoas e não estava mais só.
Me lembro que voltei pra barraca lá pelas seis da manhã. Dormi e acordei. Era meio dia quando levantei e vi no celular uma mensagem da Cibele, uma amiga do bairro. Na mensagem ela avisava que estava chegando. Ela chegou e junto com ela também veio a Rose, montamos a barraca onde as duas iam dormir e fomos para beira do mar. Curtimos o sol, as ondas, a paisagem, a areia, as pessoas, os sons e tudo que aquele lugar nos proporcionava.
Era tarde do dia 31 de dezembro, mas não demorou para noite cair. Era última noite do ano. O lugar a cada momento que passava, confirmava o que eu havia sentido quando dei o primeiro passo na trilha, mas o melhor ainda estava por vir. A virada do ano se aproximava. Eram 18 horas e muita coisa ainda ia acontecer naquele dia 31/12/2010.
Eu fiquei curioso pra saber como seria a noite, agora escrevendo sobre aqueles dias, percebi que as vezes a curiosidade aumenta o gosto da surpresa. Por isso vou ficando por aqui , mas em breve eu volto e conto tudo sobre aquela maravilhosa noite de reveillon. Até a próxima e um grande abraço.
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